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ESAD.CR

Uma abordagem em torno de Escultura Social

Madalena Folgado

AULA ABERTA
8 DE ABRIL DE 2025, 10H
AUDITÓRIO DO EP1 – ESAD.CR

Apresenta-se um projeto de Arte e Sociedade intitulado UM ATLAS COM CAMINHOS PARA QUE O MUNDO NÃO SE FECHE, com direção artística de Madalena Folgado, como um exemplo que investiga uma dimensão social, entendida como escultura social, termo cunhado por Joseph Beuys. Esta apresentação recai no desdobramento do termo genérico Arte Pública para discutir estratégias de relação com públicos através de ações artísticas e de objetos de arte. Madalena Folgado apresentará e discutirá com os alunos a sua própria forma de construir estratégias relacionais. UM ATLAS COM CAMINHOS PARA QUE O MUNDO NÃO SE FECHE é um projeto financiado pela DGARTES.

Madalena Folgado (1980) é mestre em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada de Lisboa, investigadora do CITAD, LIDA e Centro de Investigação Joaquim Veríssimo Serrão. A sua abordagem de investigação fenomenológica fê-la, desde 2014, deslocar-se organicamente para contextos passiveis de acolher processualidades híbridas, constelares ou anacrónicas, com potencial performativo emergente. Neste sentido, fez parte do coletivo Os Espacialistas, com trabalho situado entre a arquitetura e arte contemporânea e educação, até 2019, destacando-se o projeto Loja do Espacialista com lugar no CCB, integrado no âmbito da série documental Atelier d’Arquitetura, apresentada na RTP2 (2018) e co-direcção com Tadashi Kawamata do workshop dirigido a artistas e arquitetos, para a criação da peça “Overflow” no MAAT (2018). No mesmo colectivo desenvolveu colaborativamente várias residências e oficinas artísticas co criativas. É atualmente editora de arquitetura da ARTECAPITAL, cujo projeto editorial se centra na abertura da arquitetura ao cruzamento disciplinar, por via do habitar enquanto sinónimo de Ser, promovendo deste modo o retorno do entendimento da arquitetura enquanto projeto colectivo de destinação (Est)ética. Tem vindo a publicar regularmente ensaios, colaborado em livros e catálogos de artistas, destacando-se “Vicente o mito em Lisboa” (2019) ou “Quatro Paredes de Água (2021) — César Barrio”, feito curadoria independente enquanto prática híbrida e de criação de campos de vínculo, nomeadamente Caixa Negra (2020); Maria Mendonça — curation and images tessellation (2021-2023). Tem também apresentando várias comunicações e palestras dando a ver o acontecer das constelações – enquanto acontecimentos figurativos do Ser. E´ co-autora com Maria Mendonça do Livro de Artista de montagem TESSITURA (2023). Conta com cerca de 60 textos publicados. Encontra-se a desenvolver o projeto UM ATLAS COM CAMINHOS PARA QUE O MUNDO NÃO SE FECHE, apoiado pela DG Artes.